Porque eu sou do tamanho do que vejo, e não, do tamanho da minha altura…

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo…
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura…
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver
.

Alberto Caeiro, in “O Guardador de Rebanhos – Poema VII”
Heterónimo de Fernando Pessoa

22-12-2018 Sintra
Monserrate – Pedra Amarela – Peninha – Trilho da Viúva

Gostamos de serras que se deixam subir e de falésias para o mar. 
Quando vemos mais longe, crescemos, somos parte de algo imenso, e sentimos explosões de alegria na alma. 
Muito poético, eu sei 😁. Mas distante de revelar o encanto desta serra ❤️ que não se deixa nunca reduzir em palavras.

Porque as paisagens não se dizem, vivem-se
Monserrate
E a luz não se descreve, respira-se
Peninha
E a paz de espírito não se explica, sai em forma de riso
Peninha

Pés ao caminho em Monserrate, 2º pequeno-almoço na Lagoa dos Mosqueiros – não que já fosse necessário, mas a Lagoa estava lá.
😎😊😉

Motivos para descansos, lanchinhos e cafézinhos, chamam por nós a cada lago, cantinho ou miradouro e nós atendemos prontamente aos chamamentos da natureza.
😎🤩😏☕️🍩🍔

Percorrer os caminhos da nossa serra faz sempre sentido
🌲 🍄 🌳 🍁 🍀 🌺 🍂 🌿 🌞

E chegar à Peninha com o pôr-do-sol é mágico
🤩 🤩 🤩

De alma cheia e pés cansados, lembramo-nos que amanhã nunca é garantido, e já que ali estamos e o trilho da viúva também, seria uma perda não fazermos dele o nosso caminho
😏

Temos que lá voltar de dia, para vos dizer se vale a pena 😂

Foi uma boa saída de 2018.

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